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Por que a participação da Linn da Quebrada é tão importante?

Linn da Quebrada. Foto: Divulgação

Cerca de 40 milhões de pessoas de todo o Brasil assistem, em média o BBB22.

O BBB todo ano mobiliza milhões de brasileiros com os assuntos recorrente da edição.

Esses brasileiros tem a oportunidade de aprender e discutir temas como Racismo, Colorismo, Homofobia, Empoderamento Feminino.

Mais de 300 pessoas já passaram pela casa porém, até a edição passada, apenas uma era transexual, a participante Ariadna Arantes, que saiu logo na primeira semana, voltou algumas semanas depois e saiu novamente em seguida, mostrando que o Brasil não estava preparada para lidar com o tema trans/travesti.

Nesses 11 anos muita coisa aconteceu: Laverne Cox foi a primeira atriz transexual a ser indicada ao Emmy; começou a difundir a ideia se contratar atores e atrizes trans/travesti para personagens trans/travesti; O Thammy fez a transição e ensinou para muitos como um pai deve ser. Tifanny se tornou primeira atleta trans a disputar a Superliga. A novela A Força do Querer trouxe no núcleo principal o drama do personagem trans Ivan; Maria Joaquina mobilizou muitos por lutar pelo simples direito de poder competir na categoria feminina. Pose encantou a todos. MJ Rodriguez foi a primeira mulher transexual a ganhar um Emmy de Melhor Atriz. E Linn da Quebrada aconteceu.

O filme Bixa Travesti ganhou todos os prêmios que concorreu, inclindo diversos festivais de cinema internacionais.

ELA também lançou quatro álbuns, sendo dois de remixes, que foram muito elogiados pela crítica.

ELA mostrou seu lado atriz na série da Globo Segunda Chamada, mostrando toda sua versatilidade.

A Linn da Quebrada não é só uma artista, ELA traz em suas vivências, história e pele toda uma representatividade que inspira outras mulheres trans, outras travestis e outros homens trans.

ELA não está sozinha no BBB, ela traz consigo todas as pessoas que ela inspira. Se ela abaixar a cabeça por uma troca de pronome “sem querer”, ela ensina que este é o certo.

Imagina quantas pessoas vão perder a esperança?

Quantos podem estar em depressão lidando com a opressão e a disforia ao mesmo temo?

Quantas vão morrer ao 30 anos sem sequer ter o direito de sonhar.

Defender a Linn da Quebrada neste momento é um ato de humanidade!!!

 

Foto: Divulgação/Globo. 

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