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Poligamia, Monogamia, Não Monogamia e Bom Dia e Companhia

Hoje, mais uma vez, eu vi um daqueles maravilhosos tuites que geram a discórdia falando sobre o que seria a não monogamia. Como uma pessoa que estava meio doente, estando sem muito o que fazer, decidi dar uma lida para entender os argumentos postados: A pessoa do tuite postou e saiu correndo, mas outras se despuseram a explicar o ponto e colocaram os motivos sobre porque, por exemplo, um trisal não é uma relação não monogâmica e, pasmem, eu me vi obrigado a concordar com certos pontos ali.

Bom, eu geralmente não entro nesse assunto, mas hoje eu decidi tentar, e posso estar errado, inclusive aceito argumentos novos para enriquecer, definir cada uma dessas pequenas coisas segundos todas as leituras não oficiais que tive.

Vamos começar com o mais simples né? Segundo o dicionário Oxford monogamia é “regime ou costume em que se tem apenas um cônjuge,” mas aqui precisamos falar da monogamia para além disso.

A monogamia também deve ser vista como o sistema vigente quando falamos de relacionamentos românticos e sexuais e dentro da monogamia existem o que chamam de hierarquias. Mas Marcos, que lance de hierarquias é esse que você tá falando meu bem? Não é empresa isso não. Eu sei! mas digamos que seja uma hierarquia de “sentimentos” por assim dizer, acho que explicando na prática talvez ajude o entendimento.

Digamos que Dedé esteja em um relacionamento aberto com Lili e ambos podem ter relações sexuais com outras pessoas, mas o título de namorado/namorada é apenas entre Dedé e Lili.

Veja, isso é a hierarquia dentro da relação entre eles “os maiores” e que merecem uma maior “atenção” por assim dizer, são somente entre eles dois.

E por essa definição que chegamos na argumentação de que mesmo relações que fogem a estrutura 1 + 1 também possam ser relacionamentos monogâmicos, porque nesse caso sempre terá quem é prioridade dentro dessa relação o que foge do que de fato a Não Monogamia tenta propor.

A Não Monogamia seria ter a liberdade de entrar em contato com outras pessoas e ter relações tanto amorosas como sexuais, porém não necessariamente você precisa ter essas relações, o que existe é a possibilidade de ter essas relações caso a oportunidade bata à porta e ainda assim a relação pré existente se manter.

Não sei se a ideia ficou clara, nem eu sei se entendi bem o conceito, mas acredito que seja algo que se deva analisar. Acredito que o debate precisa ir além de pontos rasos como simplesmente falar que monogamia mata (Monogamia mata, mas como e por quais motivos?) ou que isso não é relação de verdade (O que cunha em algo pessoal e não colabora em nada para a conversa) e podemos aprender bastante com essa reflexão, espero poder vê-la florescer um dia de maneira mais aprofundada um dia.

Foto de Kate Graur em Pexels

Uma resposta

  1. O próprio Direito prevê a manutenção do casamento e a Declaração de União Estável, onde a primeira pessoa a “usufruir” dessa condição foi a Ana Maria Braga, quando assumiu relacionamento com o segurança “Madruga”! Depois, um Juiz em Goiânia, foi entrevistado por haver “dividido” uma Pensão por Morte, entre a “legalmente viúva” com a companheira do “de cujus”! De forma até romântica o Juiz alegou que a ausência do Divórcio e logo a manutenção do vínculo de casamento mostra o amor entre os dois, porém o aspecto inerente ao casamento – o conjugal – houve com a “legalmente companheira”, que comprovou União Estável, por ter convivido até o final da vida, do falecido! E não podemos esquecer que tanto na época da AIDS, Década de 80 até atualmente com a Varíola dos Macacos, a “ciência” como que atesta a Bissexualidade dos Homens 🙂

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