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Internacional

Raphaelly Bueno

Eleições às presas na Ucrânia não minimizam tensão no País

Parece que a eleição feita às presas no dia 25 de maio na Ucrânia não diminuíram as tensões que ocorrem no país, sobretudo no leste; Parece que foi um festim que desencadeou ainda mais terror em uma nação que se vê fragilizado após meses de guerra civil. No dia das eleições um grupo de ativistas pró-Rússia tomaram o aeroporto da cidade de Donetsk.

Agora vemos que o mundo insólito de Putin pode ser bem mais aterrorizante do que se imaginava, se é que já não se imaginava! Enquanto o presidente Russo usa de sua força e influência para subjugar a Ucrânia, esta se vê dividida e pede socorro de forma audível.


Já foi declarado pelo primeiro-ministro Arseni Yatseniuk que quaisquer negociações bilaterais com o governo Russo sem mediação dos EUA e da UE estão fora de questão. Poroshenko foi ministro no governo de Viktor Yanukovych e um dos que apoiavam os protestos que depuseram o então presidente; Se vê que sua vontade é uma aproximação com o bloco europeu, ser subserviente à Putin não está em seus planos, mas Poroshenko anda pisando em ovos, claro, não recusa totalmente uma relação amigável com os vizinhos do Norte, até porque o presidente Russo já mostrou que com seu poderio não está brincando de Guerra Fria, é muito mais que isso.

O ocidente dispersou sua atenção quando ocorreu a anexação da Criméia à Rússia, a qual Poroshenko já disse não aceitar, e com isso Putin agiu de forma mais rápida e concisa e agora exige de imediato um cessar nas investidas do exército ucraniano contra os ativistas pró-Rússia. Ou seja, já se vê como dono não apenas da península a qual anexou, mas do país inteiro. Convém aos russos manter a Ucrânia, não como estado componente de sua federação, mas sim como país subserviente para seus objetivos e com isso ataca com o que tem de mais forte.

As eleições que definem o presidente após o país ficar sob os cuidados de um governo interino fragilizado, são mais uma manobra para restaurar uma nação perdida, dividida e amedrontada em dois extremos, convém a eles mais em tempo para respirar. E o ocidente? Parece que voltou sua atenção à crise ucraniana, Barack Obama declarou que o novo governo terá total apoio de Washington e continuará com os diálogos. Bem, parece que Putin não está inclinado aos diálogos que vem do ocidente, enquanto isso as tensões aumentam e Kiev se torna uma trincheira da guerra que já não é tão civil.

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