Search

Elite: volta Carla!

Eu assisti a nova temporada de Elite recentemente. Homens e mulheres, dois homens, três homens, duas mulheres, tudo o que os jovens daquele liceu sabem fazer é sexo, sexo e mais sexo na quarta temporada.

Indo além, debates, moda, tráfico de drogas, festas em mansões ou perto de um lago, relação entre sugar daddy e sugar baby, estupro, câmera escondida, morte e gente chorando não faltaram.

É preciso ter coragem para abordar tantos temas em 8 episódios sem ensinar o que quer que seja ao público. Para mim, Elite é uma série que a gente assiste para espairecer. Como Maria do Bairro e a Usurpadora, não nos identificamos realmente com os personagens nem com a realidade na qual eles vivem. É um defeito e uma qualidade.

É difícil imaginar que um príncipe se apaixone pela primeira faxineira apaixonada por design que ele viu pela frente. Primeira vez em um bar, uma estudante de 17 anos conhece um sugar daddy lindo com o corpo esculpido de 40 e poucos anos, que estudou na mesma escola que ela, filantropo e ainda por cima com uma suíte reservada em um hotel 4 estrelas por tempo indeterminado.

A presença de um garanhão pelo qual todas as novas alunas que o desprezam de início se apaixonam (oi, Samuel, tudo bem?). Trisal, sexo a três, temos também, do nada. Gente, não dá 🤣. Os jovens não tem pretensões claras. Nem o diretor sabe porque toma certas atitudes.

Os atores são lindos. A diversidade está presente nas relações mas não tanto nos corpos. Tem vários personagens LGBTQIA+ porém são todos modelos de passarela (ou quase todos).

As roupas e a maquiagem são os pontos fortes de Elite. A história, nem tanto.

Para quem assistiu a todas as temporadas, as cenas de flashback estão presentes e continuam sendo muito bem feitas.

Recomendo assistir a nova temporada sem criar expectativas.

Segue alguns vídeos para que você queira ou não assistir a quarta temporada :

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *