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Diversidade na Doutrina do Amor

ponte e arco-iris

É necessário aceitar a si mesmo, com todas as características, traços de caráter e personalidade que Deus nos deu, mas também temos a necessidade de sermos consolados pelas provas e expiações que trazemos nesta vida.

Sobre buscar este consolo espiritual, temos na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, um leve parecer sobre a Homossexualidade de que quando reencarnamos ocupamos um novo corpo, é como se entrássemos num palco para interpretar um papel.

Quando desencarnamos é como se a cortina fechasse e a interpretação termina.  Retornamos ao plano espiritual de onde viemos, para nos preparar para um novo retorno e uma nova interpretação.

E nesta nova interpretação poderemos trocar de raça, posição social, nacionalidade, orientação sexual, etc.. Esta jornada tem como objetivo o nosso desenvolvimento e evolução como espírito.

As pessoas que se acham ofendidas ao ver um LGBT, precisam entender que mesmo que não seja a regra determinante da orientação sexual, ou gênero, saibam que você/nós podemos por exemplo encarnar num corpo masculino, trazendo na lembrança espiritual as sensações, os desejos e costumes de quando usávamos um corpo feminino.

E assim acontece o contrário também. Ou podemos simplesmente ser hétero numa encarnação e gay em outra. Tudo depende do seu planejamento reencarnatório.

O grande problema é o preconceito religioso que diz que Deus é contra a
homossexualidade.

Afinal, Deus é contra ou a favor?

Deus não é contra nada. Ele entende que estamos em evolução, e consequentemente em constante aprendizado. Podemos dizer apenas que JAH (Deus) é a favor do livre arbítrio.

Respeitar seu semelhante é também entender do respeito a si mesmo, já que não sabemos das outras nossas existências, e portanto já poderemos ter encarnado em corpos com sexos distintos e com desejos distintos.

O que podemos tirar dos ensinamentos dos Espíritos é que o preconceito sexual é ação grave e pode te levar a ter que experimentar em outra existência, o papel (vivência sexual) que você tanto marginalizou, e terá que passar pela experiência futura como prova e expiação, assim vestindo uma nova roupa para aprender humildemente que mais vale a integralidade moral humana, do que a sexualidade.

Amemos o próximo como ele é, e como Jesus nos amou e ama.

Diga não ao preconceito.

Que a espiritualidade amiga e os espíritos superiores nos acompanhem hoje e sempre!

 

Foto de  capa por Frans van Heerden em Pexels

2 respostas

  1. Deus será sempre Amor! Por mais que muitas pessoas neguem comparar nossa espécie as demais, todos nós temos a vocação reprodutiva ou afinidade sexual. Costumo dizer Sexualidade e Gênero Não são inerentes! Um momento bem ilustrativo assim, foi um professor da Faculdade, noivo e todo sábado como “playboy” passava na Farmácia para evitar gravidez dela! Acabou ele tendo admiração pelo meu conhecimento na área dele e, cursando outra área do conhecimento. Me paquerava toda aula que chamou atenção de duas colegas (minha)! Décadas se passaram e meu médico pela segunda vez, em 2019, perguntou se eu era bancário. Meu professor foi caixa de banco e ainda pensei 25 anos depois ele pensa em mim, para que pessoas com certa mediunidade sinalizam em mim algo que fez parte da vida dele! Ainda pensei dois cisgeneros mas complementares: eu com a característica feminina de maior escolaridade ou empenho escolar e, ele mais de estudar superficialmente: muitos homens ainda seguem a construção de provedores e protetores!

  2. Adorei o texto e a explicação quanto as características emocionais, sentimentos e desejos que o LGBTQI traz em sua alma. Muito obrigado por partilhar o evangelho de Jesus Cristo conosco.

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