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Coluna Rapha Bueno

Raphaelly Bueno

Liberdade Quiseras Também

(…) Será que nunca faremos se não confirmar a incompetência da América Católica, que sempre precisará de ridículos tiranos.
                                                               Podres Poderes, Caetano Veloso
À luz dos recentes acontecimentos, a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, explicita um período difícil ao Brasil pelos próximos quatro anos. Sem dúvidas, vivemos hoje uma dicotomia em nosso país, onde elegemos democraticamente nosso representante e outros saem às ruas pedindo intervenção militar que é o revés de tudo que pregamos: a liberdade individual, a liberdade de expressão e a democracia em sua plenitude.

Parece a mim que estamos, após vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim, prestes a criar uma fronteira física ou moral entre o norte e o sul do país. Os mais reacionários defendem a tese, seria o caso do Muro do Cangaço. O nordeste, burro segundo eles, que fiquem com a  Dilma, o Sul e Sudeste fique com os militares. O que me parece no mínimo intrigante é que Minas Gerais deu a vitória a Dilma, ao invés do Aécio Neves.
 
Claro que o estado de SP é o mais conservador e reacionário do país, haja vista que elegemos Marcos Feliciano como o terceiro mais votado. Isto por si só mostra que os movimentos sociais, ditos minorias, em geral terão que se unir sob uma única bandeira. Temos a obrigação de lutar pela democracia, pela liberdade individual e impedir uma campanha anti democrática que vem sendo mal disfarçada pelos ultra conservadores da ala de Direita.
 

Reviver o passado é necessário apenas pelos livros, para que possamos analisar o presente e impedir que barbáries ocorram novamente. Se analisarmos a primeira e segunda guerras mundiais, não precisaremos que viver uma terceira. Se analisarmos a Guerra do Paraguai, não teremos que infligir em nossos vizinhos uma subjugação imperialista que culmine na destruição de sua população, economia e política que perdure por anos, como acontece. Se analisarmos os regimes militares que assolaram a América Latina, que lutava pelo inimigo invisível que era o comunismo, não teremos que novamente calar a voz e nem ter que sairmos às ruas para pedirmos o bem mais precioso e básico: a Liberdade, sobretudo, a Liberdade de viver.

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