O bacante
À Zé Celso Martinez Um bacante não morre Se mostra à luz da videira Em esplendorosa alegria Um bacante não morre Encena a dor Na
À Zé Celso Martinez Um bacante não morre Se mostra à luz da videira Em esplendorosa alegria Um bacante não morre Encena a dor Na
Maria, não tenhas medo Não tenhas medo de me tocar Mas vai, e carrega em teu coração Essa flama, esse lume Que te faz todos
O dia está plúmbeoMesmo que haja solQue raie a manhãQue a fresta de luzRasgue, desvirgineA plúmbea nuvem que outroraTrouxe-te a tempestadeCalma e tranquilamenteAceita teu dia
Se queres te libertarLivra-te dos grilhõesQue em ti háNunca cesses de sonharConservaEm tua almaA hera, o tirsoSê Daimon de si próprioAnda, como um tíadeCom vigor,
Eu sou o olho Que a tudo vê Eu tenho Milhões de amigos Ponto-a-ponto O mundo globaliza-se No meu jardim Em mim Tudo se vê
Um dia andava a lagarta pelos campos, quando viu uma formiguinha a trabalhar, trabalhar e trabalhar. Percebia que aqueles belos pedaços de pétalas roxas que
Jean andava pela rua Augusta, à medida que ela descia, e passava por entre as pessoas, anônimas, inquietas, umas felizes, outras indiferentes, percebeu que um
Quando passaresPelo mundo ctônicoLembra-teSê indestrutívelSê irmão de PerséfonePara atravessar este HadesEncontrar SêmeleIrradiada de solA ressurgir, plenaDe um fustigante e frio invernoNa exuberância de ser mãe
Poesia Para ler poesia É necessário mergulhar Em cada palavra Entender o sentido da frase A profundesa dos sentimentos Cada poeta tem sua maneira de
Quando ensino Abre-se a porta da percepção O saber que encontro ao olhar o outro E na escuridão, se faz clarão. Quanto mais ensino, nada
Minha mãe Com seus mátrios braços Embalou-me No mais terno e carinhoso Dos abraços. Minha mãe Ensinou-me Que muitos não iriam acreditar Que a senda
“Crescer não é o problema. Esquecer é que é.” Essa máxima de Saint-Exupéry está estampada em uma pequena caneca de porcelana com a borda dourada,