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Canção Noturna

Bom, na verdade eu só queria uma desculpa para falar dessa música…

Música é uma das coisas mais incríveis que existe. Seja pra se inspirar ao desenhar, escrever, descrever um momento, associar a uma memória… E se fosse para selecionar um top 10 de músicas brasileiras que eu gosto muito, Canção Noturna, do Skank, estaria entre as três primeiras.

— Skank? Sério?—Você se pergunta, com o seu olhar de juri, juiz e executor de rede social. Sim. Eu não sou fã da banda, mas confesso que essa música mexe comigo.

Mas eu não gosto da versão mais conhecida, a do MTV ao Vivo, em Ouro Preto. Prefiro a original, que saiu no CD Maquinarama, em 2000. Justamente porque a versão ao vivo — e em todas as versões executadas posteriormente possuem uma leve modificação na letra…

Capa do Cd Maquinarama, do Skank, Lançado em 2000

Se você não conhece, escute a versão original:

E a versão ao vivo:

Percebeu a diferença?

Então, nas versões ao vivo, o jogo de palavras de LagunasLacunasEscunas Esquinas se perde, já que a banda apenas diz esquinas. Perdendo um pouco o sentido de busca do personagem, mas a banda tem todo o direito de mudar a letra. Alanis Morisette já modificou várias vezes o trecho de Ironic que fala sobre “encontrar o homem dos seus sonhos e conhecer a sua linda esposa”.

Como disse lá em cima, eu só queria uma desculpa pra falar dessa música. E eu amo cantarolar a parte final que fala…

Velejando, viajando sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará

 

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