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Armada

Desejava presença
Se fez ausente
Culpa?
Orgulho?
Vaidade?
Pouco a pouco foi deixando saudade
A alegria do encontro
Que era latente
Adormeceu
Em conta-gotas
Por teimosia
Foi esquecida
Chorou
Não entendeu
Desejou o banho gelado da chuva
Um pôr do sol ao lado seu
No fundo estava louca para ser amada e despida
Empurrou a coragem para debaixo da cama
Armada
Preferiu cobrir-se de medo
Engoliu a chave do desejo
Morreu apunhalada pela própria “espada”
E de tanto desejar
Sozinha
Enlouqueceu

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