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4 passos para a felicidade, harmonia e sabedoria

Constantemente, na sala de aula, sou questionado sobre como viver uma vida boa em um mundo conturbado. A pergunta contém a resposta, imagino. Em um mundo conturbado, ter saúde mental é um desafio. Daí, a importância da filosofia e sociologia: aprendermos a questionar a realidade em que vivemos para podermos viver melhor – e com dignidade.

Há um filósofo romano que poderia nos mostrar possibilidades e saídas para fugir da histeria coletiva diária na qual somos submetidos. Cícero (106 – 43 a.C.) acreditava que a vida simples era a solução. Não é voto de pobreza! É sobre se questionar do que realmente precisa em sua vida. Ou seja, prioridades. Atualmente, acreditamos que alguém, geralmente um tiktoker, precisa dizer para cada um como viver. Aqui, não tenho esta pretensão. Mas, como a filosofia de Cícero poderia nos ensinar a viver melhor consigo mesmo e com a realidade que nos cerca? Há 4 passos:

Para o intelectual romano a felicidade, harmonia e sabedoria habita no reconhecimento da fugacidade de todas as coisas. Isso quer dizer que tudo muda. E mais ainda! As coisas – e as pessoas – são fugazes por serem efêmeras. Não vão durar para sempre. Infelizmente, não importa o quanto você ame aquela pessoa. Um dia ela não estará mais aqui. Você precisará ser forte e terá de aprender a lidar com a perda. Coisas e pessoas vêm e vão. Quanto mais você acreditar que poderá reter algo eternamente, menos livre será.

No seu dia a dia, a justiça decorre de seus atos? Para Cícero, nós deveríamos nos questionar se somos justos em nossas atitudes. De acordo com seu Instagram, você é justo, honesto, limpo – e só você sabe o que é melhor para o Brasil. Intrigante! Não adianta dizer que você é uma pessoa honesta. Você não será mais honesto, ou menos tóxico, por reclamar, ou acusar, as pessoas de serem tóxicas ou desonestas. Serão as nossas atitudes que revelarão isso, de fato. Você pode sentar e reclamar ou fazer alguma coisa.

Você age de acordo com a lógica? As mídias sociais nos estimulam a dar opiniões sobre coisas que não dizem respeito a nós, muitas vezes. E por estarmos blindados pela distância propiciada pela rede virtual, nos sentimos à vontade para destilar impropérios diversos (daí decorrem os processos – mas, não iremos falar sobre isso hoje). Agir de acordo com a lógica exige algo importante: pensar antes de falar; se questionar antes de acusar. Nós adoramos reclamar e reclamar e exigir que o outro nos entenda – e nos priorize. Você precisa fazer isso aos berros? Agredindo todo mundo? Todos temos gatilhos que são acionados quando os medos e traumas do passado são revividos. Mas, se você não aprender a dialogar com eles, será insuportável a convivência. Lembre-se: não estou falando de violência contra você. Estou me referindo as situações corriqueiras do dia a dia.

Por fim, nós realmente produzimos benefícios para a comunidade? As lutas que você diz defender com unhas e dentes…. seja honesto… você faz por quem? Muito do que fazemos é por nós mesmos. Esse não é o problema. O problema é quando você diz que luta por terceiros, mas só faz do seu jeito. Não aceita ser questionado e os benefícios, intrigantemente, chegam somente até você. Em um mundo no qual de forma aberta ou velada as pessoas tentam nos silenciar, humilhar, violentar e nos jogar de volta dentro das masmorras dos armários, temos que ser fortes e unidos. A conquista de cada um da nossa fauna é a nossa conquista individual e coletiva.

Foto de capa por LightFieldStudios retirado de Envato 

Uma resposta

  1. Antes da Covid-19 a gente presenciou muito os jornais televisivos noticiando o que a midia “sugeria”! Em tempos de Dengue, os mesmos jornalistas nem cogitam das autoridades, o Isolamento Social! Editoriais sobre saúde pública referente a dengue, pelo menos aqui em SC, Nenhum! Uma jornalista local, demonstrou dificuldade em “incutir” sobre o período de dengue. Todos os brasileiros já estão cansados de ouvirem as mesmas notícias! Com a dengue, aglomeração ao que parece, é compatível! Uma senhora, mesmo com Graduação Superior, Cardiopata, numa ocasião recente, na missa, disse que o som deixava a cabeça dela “zonza”! Ai lembrei que ela tem comorbidade, era janeiro e o ar condicionado ligado, Igreja lotada! Qualidade de vida e longevidade depende de fazermos a parte que nos compete! Agora, se as pessoas continuarem seguindo o Hino: “Deitado eternamente em berço esplêndido” e “adorando” a frase da oração do Pai Nosso: “Venha a nós o vosso reino”, a Felicidade chegar, sugiro: “Sentar e Esperar”!

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