Tudo começou com a história de um bispo italiano chamado Valentim, que durante o século III lutou contra as ordens do imperador Aureliano. Este proibiu a realização de casamentos durante a guerra, pois acreditava que somente os solteiros seriam melhores combatentes e se concentrariam com mais facilidade durante o serviço militar. O bispo manteve as celebrações dos matrimônios clandestinamente, contrariando as imposições.
Quando a prática foi descoberta, foi preso e condenado. Dizem que durante a prisão ele se apaixonou pela filha deficiente visual de um carcereiro e que milagrosamente lhe devolveu a visão. No período de encarceramento, vários jovens demonstraram apoio e compaixão ao bispo lhe enviando flores e bilhetes, afirmando que continuariam a acreditar no amor – troca de postais e cartas que virou tradição entre os apaixonados até os dias de hoje em várias regiões do mundo.
Em seu último dia de vida, o bispo escreveu uma carta para a amada e assinou como “de seu Valentim”. Valentim foi executado em 14 de fevereiro de 273, mas foi no ano de 494 que o Papa Gelásio o declarou um homem santo, considerando-o mártir pela Igreja Católica.
Em 1969, a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não estavam claras, sendo que, neste caso, identifica três santos diferentes como São Valentim. Mesmo retirado do calendário das comemorações católicas, o santo padroeiro dos namorados continua a ser celebrado e não perdeu o título de santo do amor.
O Valentine´s Day é comemorado em vários países do mundo no dia 14 de fevereiro. No Brasil é celebrado no dia 12 de junho – dia que antecede as comemorações de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
Lenda ou realidade, na dúvida, continue distribuindo amor. É de graça e a saúde do coração agradece, mas desde que seja saudável e recíproco. Né?!
“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo…” – Mario Quintana