O grupo extremista Talibã invadiu o Afeganistão. E tudo que é extremo faz exatamente isso: violenta vidas, sonhos, pessoas, sentimentos, carreiras, mentes. Você já pensou o quanto às vezes é extremista com você mesmo? Com as pessoas? Claro que não estamos falando de contextos exatamente iguais, mas estamos falando de EXTREMISMO, que por vez tira a saúde, a paz, a vida.
Olhar para o Afeganistão é refletir sobre como a mulher é vista na sociedade, sobre gatilhos pro preconceito religioso, além de precisarmos refletir sobre como a ganância, o orgulho, os egos e a vontade de estar certo o tempo todo pode destruir bairros, cidades, estados, países, mundos. A ‘certeza’ que os extremistas têm de que seu lado é o certo, o coerente, o divino, torna todos os outros demônios, infiéis, incrédulos. Mas o que às vezes é difícil aceitar é que dentro das certezas, também moram muitas dores e perigos. É nas incertezas que evoluímos também, como pessoa, como sociedade.
Mulheres estão sendo feitas de escravas sexuais, comercializadas para casamentos, retiradas das escolas, obrigados a usar determinado de tipo de roupa; são forçadas a casar, e por aí vai uma lista de desumanidade. O que mais essas mulheres poderiam suportar diante do extremismo? Aliás, até quando se é possível aguentar quando alguém determina sua vida? Mata seus sonhos? Te obriga ao sexo? Te coloca preço?
Se lembram de Malala? Ela levou um tiro porque queria estudar. Ela foi uma vítima do Talibã. Se tira forças de onde quando é assim? Se você ‘rompe’ com a regra de um extremista, você é humilhado, ferido, morto. E o que acontece depois do extremismo? Você não é mais você?
Olho tudo isso e só consigo pensar em ‘Imagine’, de John Lennon: ‘Imagine todas as pessoas vivendo em paz’.
Foto de Capa por Anete Lusina no Pexels
Uma resposta
Jared, Acbei de ler a sua postagem, realmente necessitamos todos os dias refletir sobre estas situações e também a forma que estamos sendo tratados bem como nós mesmo deixando ser tratados. Não gosto de ser extremista em momento algum, porem durante a vida já tive atitudes comigo mesmo de extremidades e não foi nada bom os resultados. Hoje procuro refletir sobre as atitudes, para ver se elas as atitudes irão me trazer uma certa paz de espirito, mesmo sabendo que estamos vivendo numa guerra o tempo todo, esta guerra pode ser interna consigo e ou externa no mundo ao redor…