Sex Education é uma série inglesa que realmente quebrou tabus ao falar sobre o sexo no liceu entre jovens que estão descobrindo com quem, de que forma e quando querem sentir prazer.
Série de utilidade pública, vai.
Só quem é fã (como eu) sabe a dor e a delícia que foi assistir cada episódio da quarta temporada, a qual eu gostaria de associar à palavra Identificação. Eu me identifiquei bastante com os personagens e no texto eu quero contar o porquê ☺️
Atenção: SPOILER 🌈 SPOILER 🌈SPOILER 🌈
Vamos começar falando da Joanna, a irmã da Jean, a personagem com a qual eu mais me identifiquei.
Esperando evitar os sinais da velhice, quem nunca comprou uma bugiganga cara de qualidade duvidosa que atire a primeira pedra.
Endividada, emotiva, engraçada, não tendo nem aonde cair morta, Joanna nos faz refletir como o passado e os abusos sofridos na infncia podem afetar negativamente o presente e o futuro de alguém, como a pessoa não consegue terminar o que começou e ir além, sempre se metendo em encrenca.
Eu queria dar um abraço na Joanna e dizer para ela que ela pode sim fazer o que ela quiser.
Vamos falar agora da Jean que engravidou do banqueiro local pelo qual a própria irmã teve uma queda?
A Joy é uma gracinha.
Não sou mãe (e nem vou ser) para saber se ela chora demais ou de menos, mas, claramente, cada berro seu incomodava Jean, que aparentava estar desesperada, e olha que estamos falando do segundo filho.
A gente sabe que Jean não estava dando o seu melhor em casa com o Otis e no trabalho ao começar a trabalhar muito cedo na rádio após o parto.
Todo mundo via, menos ela.
Ela estava somente exausta.
E todo mundo pode agir como a Jean em um momento da vida : se negar a acreditar que tem algo muito sério acontecendo, mesmo que esteja nítido que há um problema a ser resolvido.
Sex Education abordou a depressão pós parto de forma nua e crua, o que foi positivo.
Não é um tema que a gente aborda toda hora. Arrisco dizer que muitas mães tiveram depressão mas por medo de não parecerem perfeitas perante a sociedade, nada disseram.
Falando um pouco da Viv.
Uma menina inteligente e esforçada como ela, certeza que terminaria formando um belo casal, só que não foi bem assim…
Muitas vezes as aparências enganam, né?
Quem imaginaria que Beau seria tão ciumento, pensando que a mulher é dele e precisa ficar o tempo todo do lado dele e se falar com outro homem é porque quer dar para ele?
Eu não e Nem a Vivi de início.
A série mostrou que em relacionamentos abusivos, a vítima se sente por um lado agredida e por outro, com pena do agressor, porque apesar das agressões, ela se sente bem do lado dele.
E é assim mesmo.
Quantos relacionamentos abusivos nós vivemos ou notamos por aí?
É triste e perturbador ao mesmo tempo.
Ainda bem que a nossa querida conseguiu dar um basta nessa história e dar a volta por cima, ela merece.
E o Jackson?
A gente falará um pouco mais dele no próximo post assim como dos outros personagens da quarta temporada 😉