Ep. 02 – Saúde Mental é Fundamental

Ep 01 2022 Vida Athiva

Saúde Mental é Fundamental! Neste programa apresentamos um breve retrato atual da Saúde Mental, no Mundo, no Brasil e na Região Metropolitana de São Paulo.

Quem foram os nossos Facilitadores:

  • Péricles Formigoni é escritor, palestrante, ativista e diretor presidente do Instituto Pro-Diversidade;
  • Johnny Robson é assistente social e coordenador de projetos do Instituto Pró-Diversidade;
  • Jean Carlos de Oliveira Dantas é Psicólogo, Mestre em Saúde Coletiva e especialista em IST/HIV/AIDS.

 

O que  rolou na Live: 

Cenário da saúde mental no Mundo.

A pandemia Covid-19 afetou a população em geral, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Pelos estudos e projeções serias como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e Revista Lancet (uma das maiores revistas cientificas do mundo) em vários artigos recente nos apontam uma verdade inconveniente e assustadora que apresentamos suscintamente em nossa Live e apresentamos alguns dados aqui e não temos a pretensão de apresentar um artigo científico ou de pesquisa, mas sim que o publico em geral comece a ter um contato com este tipo de informações:

Uma em cada quatro pessoas em todo mundo experimentará uma condição de saúde mental em sua vida (Revista Lancet)

Isto significa que saúde mental é uma pauta que deve estar presente em todo local em que se falar de saúde, sendo vital seu entendimento como é feito sobre outras patologias como diabetes e hipertensão.


Mais de três milhões de pessoas morrerão como resultado do uso nocivo de álcool a cada ano (Revista Lancet)

A preocupação aqui não é o com o uso recreativo e também chamado social da bebida, mas sim da dependência do uso de bebidas alcoolicas (alcoolismo) que afeta não somente as pessoas que ficam alcoolizadas mas terceiros como no caso se acidentes de transito por exemplo (não temos a informação precisa se no valor acima estas vitimas estariam contabilizadas).


Quase um milhão de pessoas perderá a vida por suicídio cada ano (Revista Lancet)

Devemos nos preocupar pois atualmente os casos de suicídio  ocorrem em todas as faixas etárias apesar de entendermos que a situação se agrava nos casos de maior vulnerabilidade social e falta de recursos para conseguir um tratamento preventivo.


Transtornos mentais, neurológicos e por uso de substâncias (MNS) são responsáveis ​​por 12% de todos os anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs)

Isto afeta a vida dos humanos como um contexto geral, 12% da vida humana na terra é perdida, desperdiçada e improdutiva.

Realidade Brasileira:

Os dados apresentados sobre Brasil vêm de fontes variadas e nos ajudam a entender a realidade brasileira, principalmente dentro dos grandes centros urbanos nos quais o isolamento ou não, confinamento em casa e preocupações com trabalho, com a saúde precária e falta de informações agravaram a situação.

3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes.

Não estamos aqui nos referindo a dias bons e ruins que todas as pessoas tem durante a vida, mas sim de situações que demandam por ajuda qualificada ou super qualificada.

Mais de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes de álcool e outras drogas.

Dentre outras patologias, complicações de saúde física, exclusão social e outras consequências do uso de álcool e drogas temos esta significativa demanda que também afeta aas famílias e setores produtivos da sociedade.

12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental seja ele contínuo ou eventual.

Isto significa que tanto no setor público (SUS) como no privado a demanda por atendimentos em saúde mental ira aumentar e infelizmente, não precisamos de muito esforço para entendemos que mesmo unindo tudo não temos ainda condições de atender toda esta parcela da população.

2,3% do orçamento anual do SUS é destinado para a Saúde Mental

Enfim, estes investimentos necessitam aumentar para garantir o bem estar da nossa sociedade como um todo, bem como repensar a urgência de investir em saúde mental.

Região Metropolitana de São Paulo:

Na região metropolitana de São Paulo que é um dos maiores centros urbanos do Brasil e do Mundo a situação se agrava devido a grande concentração de pessoas e o próprio ritmo da cidade. 

Quase 30% do moradores da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) apresentam transtornos mentais (FAPESP)

Estes valores podem ser levados para outras  grandes cidades do Brasil que tenham características semelhantes respeitadas as proporções.

Mas as pessoas também podem contar com uma rede socioassistencial (também encontrada  de formas similares nas capitais do país) que da maneira que consegue atende a população em geral.

Em especial na RMSP podemos citar:

  • Rede Básica de Saúde (UBS);
  • Rede de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial);
  • Rede Hospitalar (inclusive emergencial);
  • Rede de Residências Terapêuticas;
  • Organizações Não Governamentais (ONG – OSC).

Em se tratando do Estado de São Paulo, existe ainda o Programa Auto Estima Governo do Estado SP , quando a pandemia explodiu a SES-SP (Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo) criou um programa especial para dar suporte remoto tanto para profissionais de saúde (atendimento e cursos) quanto para os usuários com atendimento de psicoterapias individuais e coletivas.

Também existe uma parte sobre empreendedorismo super legal para dar apoio para as pessoas que perderam emprego e renda.

Mesmo pra quem não é do estado de São Paulo vale a pena dar uma conferida no autoestima.sp.gov.br.

E para quem quiser mais informações entre em contato com a gente a aproveite para ver o nosso programa Vida Athiva que abordou o tema:

 

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