Difícil encontrar alguém que não goste de música, né?! Estamos envolvidos por sons o tempo todo. Você sabia que 5% da população mundial têm aversão à música? Essa condição chama-se “anedonia musical” e faz com que esse grupo não se sinta bem escutando música. Não é nenhum tipo de doença, apenas preferem estimular o cérebro de outras maneiras.
Inúmeros estudos científicos comprovam os benefícios que adquirimos através da música, principalmente quando estimulados enquanto criança. Os bebês, por exemplo, aprendem o significado das emoções na música antes do significado das palavras. Outro estudo realizado na Coréia do Sul demonstrou que plantas cresceram mais rápido com peças clássicas reproduzidas em diferentes plantações, incluindo a “Sonata ao Luar” de Beethoven.
E de onde surgiu o dito popular “Quem canta seus males espanta”?! A frase pode ser encontrada no livro Geórgicas de Virgílio, escrito por volta de 30 a.C. Na versão original diz: “quem chora ou canta fadas más espanta”. Não sabemos como caiu na boca do povo, mas acredita-se que tenha sido por causa de Dom Quixote, o personagem de Miguel de Cervantes, que dizia: “quien canta sus males espanta”.
Já sentiu arrepio escutando música? Este arrepio é chamado por neurocientistas de “orgasmo na pele”, culpa da dopamina, endorfina, serotonina e a ocitocina. Tudo junto e misturado! Além de inúmeros benefícios para nossa saúde, a música nos remete a incontáveis sentimentos. Relacionamos música às pessoas, momentos, lembranças, acontecimentos – bons ou não.
Até o silêncio tem som. Se ficarmos em silêncio absoluto, nossos ouvidos são adaptados para buscar sons externos e internos. Experimente silenciar por alguns minutos e apreciar todos os sons – sinta seu coração batendo, sua respiração. Música alimenta a alma, o silêncio também. Eu não consigo viver sem música. E você?