Assédio sexual contra profissionais LGBTQIAPN+

Infelizmente, muitas empresas e organizações se silenciam frente ao sufoco diário de funcionárixs frente ao assédio moral e sexual nas organizações.
 
Deixar para lá poderá ser uma grande dor de cabeça para gestores e principalmente proprietários de importantes marcas. Não deixe isso acontecer com seu negócio. Isso não só poderá acarretar no desgaste de sua imagem como também resultará em processos trabalhistas, civis e criminais.
 
Há um caminho que poderá treinar, preparar, prevenir e punir institucionalmente o agressor – quando devidamente comprovado – fruto de atitudes de assédio moral e ou sexual.
Sigam nossas dicas:
É obrigação da gestão estratégica não só conhecer as leis como divulgá-las nos diversos setores da empresa. Isso, em primeiro lugar, irá instrumentalizar xs trabalhadorxs sobre seus direitos e, da mesma forma, mostrar para o possível agressor que a empresa é séria, pois não compactua com essas atitudes. Lembre-se: Quanto menos divulgação a empresa fizer sobre direitos e deveres de todxs, maior será a possibilidade do agressor se sentir à vontade para investir contra profissionais. Consequência: as pessoas mais comprometidas com a organização irão embora, mas, não sem antes exigir seus direitos e reparações.
 
É importante realizar reuniões e palestras para que todos e todas possam conhecer o regimento interno e saber o que fazer quando o assédio ocorrer. Ou seja, as organizações precisam ter protocolos para verificação e tomada de decisões. Tudo isso com o acompanhamento do setor jurídico. Não tenha medo de inovar e assumir a diversidade. Isso demonstrará para o público interno da empresa que todxs são bem-vindxs, que ali há acolhimento. E mais ainda, o compromisso com o clima organizacional saudável será meta primordial.
 
Ao ocorrer denúncias, em primeiro lugar, acolher a vítima. Em segundo, ouvir atentamente as partes, separadamente, para entender o que aconteceu. Cada vez mais empresas, de acordo com as leis, estão instalando câmeras, para ter controle sobre o que não está ocorrendo de acordo com o bom andamento do trabalho diário. Isso irá resguardar a instituição. Esse instrumento é poderoso contra agressões.
 
É importante institucionalizar o fim das “brincadeiras” e “piadinhas”. Se o ambiente é de trabalho, tem de ser levado a sério, com respeito e ética. Uma decisão sábia, que muitas vezes precisa ser tomada, deve ser em conjunto com o RH e o setor jurídico.
 
É comum o possível agressor dizer que tudo não passou de um engano ou exageros. Isso pode ser verdade até certo ponto. Reincidências provam o contrário. Seria saudável para o ambiente de trabalho ter um colaborador que repete insistentemente atitudes machistas e lesbohomotransfóbicas?
 
Pense nisso!
 
Foto de capa por Mikhail Nilov

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