Hoje amanheci pensando na Dalva, um manuscrito meu de 2009, senti saudades de Dalva e resolvi compartilhar por aqui…
Dalva é uma mulher que não existe!
Dalva é inteligente, bonita, elegante e sabe se comportar em qualquer situação. Amorosa, pratica sempre o bem e a caridade com o seu próximo. Realmente, Dalva não existe.
Dalva quer ter filhos, mas enquanto este dia não chega, ela cuida dos filhos dos outros com o mesmo carinho a atenção que cuidaria dos seus e pensa até em adotar uma criança. É uma mulher honesta, integra e batalhadora que não existe.
Dalva gosta de aprender, sempre que pode lê um livro e adquire novos conhecimentos, mas sempre se preocupa com não ser arrogante a ponto de achar que sabe tudo. Dalva quer ficar um pouco mais sábia a cada dia, uma pena que ela não existe.
Dalva cuida muito bem dos poucos amigos que tem e não se perdoaria se num momento de crise ou necessidade não estivesse ao lado dos amigos que precisam de ajuda, ela não pede nada em troca, só quer amar e ser amada pelo que é. Como seria bom se Dalva existisse e fosse minha amiga!
Dalva sonha acordada com um mundo melhor, mais humano, e não mede esforços para defender os desfavorecidos, mas com bom senso ajuda dentro do que é possível e aceita suas limitações. Dalva não quer morrer por uma causa, ela quer viver por uma causa, tem fé na vida e não desiste de lutar pelo que é certo, pelo que acredita existir de certo a ser feito…
Dalva não tem vergonha se ser feliz. Não julga os outros pelo que têm, gosta de ver através das aparências, buscar a essência e o que há de melhor nas pessoas. Se Dalva existisse estaria me abraçando e dizendo: Eu te amo! Você é bem vindo! Você é importante pra mim! Aproveite a vida que o mundo é nosso!
Dalva, uma mulher que não existe, faz tudo isto sozinha…
E você que existe, e se quiser, pode estar ao meu lado, o que tem feito da sua vida?
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