Dividida entre apresentações musicais em tempo real, debates e mensagens de apoio de famosos, a Parada LGBT este ano teve seu conteúdo completamente digital. Com duração de oito horas, esta edição trouxe diversos artistas importantes para o movimento como: Liniker, Pepita, Luisa Sonza, Pablo Vittar, Danna Paola e Day Lins, além das artistas mencionadas no título da matéria. A cantora Ellen Oléria abriu a transmissão com a música “Flutua” de Johnny Hooker, no topo de um prédio, com a bandeira do arco-íris literalmente flutuando. No início da noite, uma projeção de lasers com as cores da bandeira cruzou a Avenida Paulista, e pode ser vista por diversas partes da cidade. Emocionante!
Aproveitando que estamos no mês do Orgulho LGBTQIA+, você sabe como surgiu a bandeira LGBT e qual seu significado?! Então vamos lá!
No início dos anos setenta, o artista e ativista Gilbert Baker, influenciado por Harvey Milk, criou o design da bandeira com as cores do arco-íris. Inicialmente representada por oito cores: rosa (sexualidade), vermelho (vida), laranja (saúde), amarelo (sol), verde (natureza), turquesa (arte), índigo (serenidade e harmonia), violeta (espírito). Posteriormente pela dificuldade da época em encontrar tecidos, as cores rosa e turquesa foram retiradas, permanecendo apenas seis cores. A bandeira do arco-íris, desde a sua criação, é símbolo de orgulho, diversidade e representatividade.
Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu e classificou a bandeira do arco-íris como um marco do design moderno. Baker faleceu no dia 31 de março de 2017 e sua bandeira LGBT ficou eternizada com muito orgulho de toda comunidade LGBTQIA+.
Claro que não podemos falar de Baker sem citar Milk, amigos e companheiros de luta pelas causas lgbts. Em 1977, Harvey Milk foi o primeiro homossexual assumido a ocupar um cargo público e eleito para o Conselho de Supervisores de Nova York. E justamente por causa dele que surgiu a primeira Parada LGBT.
Quem não conhece a história real, recomendo assistir o premiadíssimo filme Milk: A voz da igualdade (2008). Filme importantíssimo para entender como tudo começou e como surgiu a verdadeira luta por direitos. Vale lembrar que o filme levou o Oscar de Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Roteiro Original (Dustin Lance Black), além de ganhar mais dezessete prêmios.
Quem ainda não viu, veja. Quem já viu, reveja. Dica importante: separa o lencinho.
Falarei sobre muitos filmes nessa Coluna, fiquem ligados e até a próxima semana!
Para ver mais textos de Daniela Houck, confira sua coluna Café com Respeito!
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