JuntosQuando o mundoAs costasMe virarMe faltarHei de lembrarJuntosAtravessávamosIstmo, OceanoDá-me tua forçaE a receboNão hei de desistirTochaQue esplendeEsplenderá sempreN’alma de teu filhoHelena…QuandoTodos me faltaremEste pensamentoSempre chegaráJuntosTravávamosTodas
Palavra e luzA palavra é livreEla vai, ala volta…Não se importaPalavra no início no finalPalavra que refinaQue enfeitaPalavra que deleitaQue consolaQue implora, que colhe…Transforma e
À David Lugli ChamasO XamãCom suaChamaAcendeClamaCalmaImperaEm ti, TxaiNesses teus passosSilentesDe JaguarCom suas pintasEm patasQue pisamFolhasRelva, rios, naturezaClamasChamasClarão d’estrelasNo verde fogoQue o louro bigodeEsplendeChama, acesa. Foto
Os dias estavam quentes. Sampa ardia em brasa por conta do sol. Pancadas de chuvas depois de nuvens carregadas e o ar bem abafado amenizava
Foto não enche barrigaFoto não cura feridaFoto que mostra os dentesNem sempre estás contenteFoto não é gostarFoto não te faz amarFoto não traz justiçaFoto não
O poema renova A face da Terra Pede, transforma e transmite Chora e implora… Cuida de mim Sou seu amigo Me chamo Planeta Olhe ao
Nem todos tem casa… Se olhar para o morro Vai entender Nem todos tem casa É o que deu para fazer Telhado de improviso Vem
Mulheres de rosaSão rosasSorrisos, alegria…Certeza no incertoMulheres de rosa unidas e constantesQuerem viver!Nas lutas diárias vencerA agonia do dia tristeCurar a almaNascer a cada manhãImperfeitas
Era sábado, 03 de outubro de 1970. Estava no ventre de minha mãe ainda, naquele lugar quente e acolhedor a receber sua seiva, minha vida
Lá em cima É um passarinho Ou uma folha Que não caiu? Desistiu Seguiu-se O próprio caminho De se manter na mesma De se manter
Quero te pintar Traduza-me sua cor Nada menos Nada mais Quero você Desejo tua paz Mostro-te o ritmo Batida que tu faz Nossa arte Nossa
Meu amigo Que não vejo Que não existe Veja o corte Beba o sangue Faça com que volte Pra dentro Ferrugem é o gosto Desespero?
